Mais uma categoria boba, que nada tem a ver com cinema - e que durou apenas dois anos. Não tem como negar que as duas vencedoras são conhecidas não só por serem atrizes muito competentes mas também pelo bom gosto ao se vestir (e das pessoas que as vestem). Veja a lista e clique no nome dos filmes para ler meus comentários:
Mais uma besteira criada pela MTV que durou apenas dois anos. O "cameo", aparição rápida na tradução, dispensa apresentações, mas é um trofeu ridículo. Porém, retorspectiva é retrospectiva (e vice-versa). Veja os dois vencedores e clique no nome dos filmes para ler meus comentários:
Prêmio que durou dois anos, esse trofeu escolhia o melhor curta-metragem enviado pelos estudantes de cinema, uma bela iniciativa da MTV. Um dia eu prometo que tento assistir os dois e coloco meus comentários. Quando isso acontecer você clica no nome deles para ver o post:
Estreia - 11/4/2008 (nos EUA) - Os filmes de terror adolescente, que ganharam força na década de 1990, habitam as salas de cinema dos Estados Unidos constantemente. Ano passado, na época da entressafra da cerimônia do Oscar e das grandes estreias de verão a falta de opção fez A Morte Convida para Dançar arrecadar mais de 40 milhões de dólares.
O público fiel de jovens que não têm idade para ver filmes com excesso de violência nas telas não gosta de botar a cabeça para funcionar, por isso que Prom Night no original (que significa Baile de Formatura - que traduçãozinha, hein...) tem um roteiro de uma obviedade "emocionante". Com elenco liderado por Brittany Snow (22 anos interpretando uma colegial), o filme conta a história de uma jovem chamada Donna, vítima de um professor tarado que criou uma obsessão pela menina e acabou assassinando toda a família dela.
Três anos depois, morando com os tios do outro lado do país, Donna é uma adolescente normal, a exceção de alguns pesadelos e da necessidade de tomar remédios para ansiedade. Com um namorado e um grupo de amigos, ela vive naquelas escolas de contos de fadas, em que todos os alunos têm carro, dinheiro, são felizes, vão para a formatura de limusine e nenhuma espinha cresce no nariz. O roteirista J.S. Cardone deve ser mais um adulto que vivia à margem dessa vida e utiliza o poder da caneta para sacudir a vidinha desses jovens perfeitos.
O que você acha que vai acontecer? O professor (interpretado por Johnathon Schaech e indicado a melhor vilão no MTV Movie Awards de 2009 - veja os indicados clicando aqui) vai fugir da cadeia, ir atrás da menina e começar a matar quase todo o elenco? Será que não vai ter um detetive que chega sempre um pouco atrasado nos lugares? E a ordem das mortes? Será que quanto menos conhecido o ator, mais rápido ele vai morrer? Qual o nome desse filme mesmo? Pois é, o dessa semana é A Morte Convida para Dançar (no verão passado, ou no Halloween, ou numa sexta-feira 13).
Claro que o filme diverte, dá uns sustos e é até bem dirigido por Nelson McCormick, que depois de quinze anos de experiência na TV estreia nas telonas. Mas A Morte Convida para Dançar é um desafio à inteligência do espectador, porque não é possível que o elevador nunca chega, as vítimas sempre tropeçam e a jovem traumatizada pelo ataque de um assassino fique sempre sozinha nos lugares. O pior mesmo é uma amiga, que no meio de um baile de formatura em um hotel lotado, corre para as escadas e para o porão.
Eu sei que se não fosse por isso não haveria mais filme de terror. Mas a previsibilidade do longa faz com que, daqui a alguns meses, a maioria das pessoas se lembre mais dos olhos azuis de Brittany Murphy e dos absurdos do roteiro do que do nome do filme. Ah, eu não vou esquecer dos créditos finais acompanhados de um clipezinho de cenas anteriores, bem ao estilo tosco de alguns seriados dos anos 1980. Nota 4
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Uma das muitas besteiras do Movie Awards foi a criação dessa categoria em 2003. Como no ano anterior o primeiro episódio de O Senhor dos Aneis teve como destaque o personagem Gollum, a MTV achou que seria uma tendência esse tipo de papel que mistura animação com a interpretação de um ator por trás. Mas viram que era um exagero e depois de premiar o próprio Gollum no ano seguinte, o trofeu foi extinto. Clique no nome do filme quando tiver meu comentário:
Com a intenção de retornar o prêmio pelo conjunto da obra, a MTV criou esse trofeu em 2005 e o resultado tem sido dos melhores. A "geração MTV" (que deve ser a minha, já que a de hoje é chamada de "geração Google") é representada pelos atores que você vê na lista abaixo - sem clicar em nada:
Entre 1992 e 1998 a MTV deu apenas um Movie Awards para a revelação do ano. De 1999 que começou o exagero e o prêmio foi dividido entre "revelação feminina" e "revelação masculina" continuando assim continua até hoje. Uma curiosidade: em 1993 houve uma rara concordância entre Movie Awards e Oscar, já que Marisa Tomei venceu os dois prêmios (revelação e atriz coadjuvante) por sua atuação no hilário Meu Primo Vinny. Essa lista que você vê abaixo é bem interessante e a maioria dos atores vingaram. Veja e clique no nome dos filmes para ler meus comentários:
Ano
Ator (Filme)
1992
Edward Furlong (O Exterminador do Futuro 2)
1993
Marisa Tomei (Meu Primo Vinny)
1994
Alicia Silverstone (Paixão sem Limite)
1995
Kirsten Dunst (Entrevista com o Vampiro)
1996
George Clooney (Um Drink no Inferno)
1997
Matthew McConaughey (Tempo de Matar)
1998
Heather Graham (Boogie Nights - Prazer sem Limites)
Esse é um dos prêmios mais sem noção que a MTV já deu. A ideia interessante de escolher um personagem ou ator pop que marcou presença no cinema não deu muito certo. Depois de começar com Jason e Os Três Patetas, a coisa ficou meio estranha quando Shaft e Jackie Chan saíram premiados. Até que o Movie Awards foi dado a dois monstros, literalmente. Quando o eterno escada Clint Howard venceu, acharam melhor parar. O conceito voltaria com o trofeu MTV Generation, de uma forma muito mais legal (e será objeto de um post próprio). Veja os vencedores, mas não clique em nada:
Ano
Vencedor
1992
Jason Voorhees (vilão da série Sexta-Feira 13)
1993
Os Três Patetas
1994
Richard Roundtree (pela trilogia original de Shaft)
Seguindo o post anterior, vamos ao lado feminino do prêmio. Nos cinco anos em que esse trofeu foi dado, Kim Bassinger e Demi Moore se destacaram entre as principais perdedoras. Uma foi indicada quatro vezes e a outra três, perdendo em todas. Clique no nome dos filmes para ler meus comentários:
Ano
Atriz (Filme)
1992
Linda Hamilton (O Exterminado do Futuro 2)
1993
Sharon Stone (Instinto Selvagem)
1994
Janet Jackson (Sem Medo no Coração)
1995
Sandra Bullock (Velocidade Máxima)
1996
Alicia Silverstone (As Patricinhas de Beverly Hills)
Entre 1992 e 1996 a MTV reservou um espaço para eleger os atores e atrizes mais sexys do cinema naquele ano. Em 2006 houve uma tentativa de retorno, concedendo um Movie Awards para a "melhor performance sexy", mas esse terá um post separado. Entre os homens, uma curiosidade: nos cinco anos em que esse prêmio foi dado, em todos Tom Cruise foi indicado e perdeu. Veja a lista e clique no nome dos filmes para ler meus comentários:
Categoria extinta em 2006, esse prêmio era destinado à dupla de atores com a melhor química na tela durante o ano. Interessante que mais duplas de filmes de ação levaram o prêmio do que pares românticos (apenas 1995 - forçando a barra - e 2004). Para não premiar uma "dupla de três", a MTV mudou o nome do trofeu em 2001 para "melhor equipe" e As Panteras venceu. Ficou assim nos anos seguintes até a categoria sumir. Veja abaixo os vencedores, clicando no nome dos filmes para ler meus comentários:
Ano
Atores (Filme)
1992
Mike Myers e Dana Carvey (Quanto Mais Idiota Melhor)
1993
Mel Gibson e Danny Glover (Màquina Mortífera 3)
1994
Harrison Ford e Tommy Lee Jones (O Fugitivo)
1995
Sandra Bullock e Keanu Reeves (Velocidade Máxima)
1996
David Spade e Chris Farley (Mong e Lóide)
1997
Sean Connery e Nicolas Cage (A Rocha)
1998
John Travolta e Nicolas Cage (A Outra Face)
1999
Jackie Chan e Chris Tucker (A Hora do Rush)
2000
Mike Myers e Verne Troyer (Austin Powers: O Agente 'Bond' Cama)
2001
Drew Barrymore, Cameron Diaz e Lucy Liu (As Panteras)
2002
Vin Diesel e Paul Walker (Velozes e Furiosos)
2003
Elijah Wood, Sean Astin e "Gollum" (O Senhor dos Aneis 2: As Duas Torres)
2004
Adam Sandler e Drew Barrymore (Como se Fosse a Primeira Vez)
Estreia - 22/5 - Dois anos e meio depois de ver o filme de origem no cinema (sem nunca ter repetido a dose), a impressão que tive é que não fazia nem uma semana que tinha assistido a Uma Noite no Museu. Larry (Ben Stiller) conseguiu alguma coisa com suas bizarras invenções e hoje é dono de um império de vendas dessas bugigangas que anunciam na televisão. Enquanto isso, os inesquecíveis (sim, se você ver a continuação vai perceber que não esqueceu de nenhum deles) personagens que ganham vida à noite do Museu de História Natural de Nova York começam a ser encaixotados para serem armazenados no Museu Smithsonian, em Washington.
A ideia (absurda, por sinal) dos administradores é substituir as caras esculturas e quadros por hologramas animados, que além de representarem a História ainda falam dela. Larry, portanto, passa uma noite no museu para se despedir de seus amigos. Porém, como a tábua do faraó foi no contêiner em direção a Washington, o maior museu do mundo irá ganhar vida todas as noites.
Uma Noite no Museu 2 tem uma semelhança com o primeiro: a falta de ação em seu começo. O roteiro (mais uma vez de Thomas Lennon e Robert Ben Garant) vai enrolando até chegar no Smithsonian. Por isso que muitos abandonam o filme (não fisicamente, mas não despejam muita atenção) antes da metade e ficam com a impressão de que a história é fraca. Porém, a trama tem lá sua graça, como os quadros que ganham vida - abrindo espaço para um pedaço em preto e branco que se passa no final da Segunda Guerra - e a evolução do personagem de Stiller.
Larry consegue muito dinheiro às custas de muito trabalho, mas tudo o que ele sempre quis tira muito do prazer de sua vida. No museu ele está feliz e o público mais uma vez é agraciado com excelentes referências históricas, bons efeitos visuais e a inclusão de novos personagens quase tão divertidos quanto os do primeiro (que estão de volta). O vilão Kahmunrah (Hank Azaria, que além de ser o mais engraçado com sua homenagem a Boris Karloff ainda faz as vozes de Abraham Lincoln e O Pensador) é "auxiliado" por Ivan, o Terrível; Napoleão Bonaparte; e Al Capone. Sem contar nas miniaturas de Einstein, que aparecem pouco mas fazem rir e uma rápida visita de Darth Vader.
Amy Adams (sempre encantadora) substitui muito bem Reese Witherspoon, escalada originalmente para o papel de Amelia Earnhardt. Com 150 milhões de dólares (quarenta a mais) para gastar, o diretor Shawn Levy apostou no "mais do mesmo", que apesar de divertir, não deve abrir caminho para uma franquia muito longa - se bem que hoje quem comanda é a bilheteria. Uma Noite no Museu 2 é um filme inofensivo. A receita está batida, mas ainda rende um bom caldo. Nota 5
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Estreia - 12/1/2007 - Uma Noite no Museu faz o espectador rir sem dificuldade. O roteiro de Thomas Lennon e Robert Ben Garant (responsáveis pela versão americana de Taxi e criadores de Reno 911! Miami), inspirado no livro de Milan Trenc é de uma diversão só e se encaixa muito bem nos excelentes efeitos visuais.
Larry é um pai ausente que precisa arranjar um emprego para que sua ex-mulher e filho não se mudem para longe dele. Apesar do currículo bom, o protagonista (vivido por Ben Stiller) se perde em entrevistas de empregos por conta de sua alma de empreendedor e assusta os entrevistadores com histórias sobre suas invenções. Mesmo assim ele consegue um trabalho como vigia noturno no Museu de História Natural de Nova York. À noite, por conta de um tesouro de um faraó, as estátuas de cera, fósseis e esculturas ganham vida.
Stiller está muito à vontade em uma rara produção direcionada ao público infantil. Mas o ponto alto de Uma Noite no Museu é a surpresa de seu cast. Dick Van Dyke, Mickey Rooney e Bill Cobbs como um trio dos ex-seguranças do museu e o breve retorno de Robin Williams aos blockbusters como Theodore Roosevelt são algumas delas. Já Steve Coogan e Owen Wilson (que filmaram sua participação separadamente) formam uma simpática dupla de miniaturas (o romano e o cowboy). O segundo não foi creditado porque sua passagem seria bem rápida, mas testes com a audiência mostraram a popularidade do personagem, que teve sua participação aumentada. O engraçado Ricky Gervais que foi mal aproveitado, enquanto Paul Rudd e Kim Raver são rostos conhecidos para os fãs de seriados de televisão, como Friends e de 24 Horas.
Porém, o maior mérito do longa é falar sobre História. É bonito ver Larry gastando seu tempo livre em uma biblioteca para conhecer melhor aquelas pessoas tão importantes no passado. Uma prova disso é que no final de semana seguinte ao da estreia do filme o público do Museu de História Natural de Nova York aumentou em 20%. Custou 110 milhões de dólares e faturou, no mundo todo, 571 milhões, passando Entrando numa Fria Maior Ainda e se tornando, na época, a maior bilheteria da carreira de Ben Stiller (Madagascar 2 faturaria, um ano depois, 594 milhões). Só não arrecadou mais porque muitos donos de cinemas do Reino Unido não exibiram o filme em protesto contra a Fox, que decidiu lançar o longa menos de três meses depois de sua passagem pelo cinema.
A princípio quem dirigiria o longa seria Stephen Sommers (de A Múmia e Van Helsing), o que levaria este aqui para um caminho bem diferente. Mas o diretor Shawn Levy conseguiu um trabalho mais eficiente do que seu longa anterior (A Pantera Cor-de-Rosa) e justamente por tratar do passado de uma forma tão inteligente e divertida, Uma Noite no Museu agrada fácil e a todos. Nota 7
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Mais um trofeu que não merecia acabar. De 1998 a 2002 nomes realmente promissores foram lembrados, por filmes muito interessantes. Veja a lista abaixo clicando no nome dos longas para ler meus comentários:
Ano
1992
Cineasta
John Singleton (Os Donos da Rua)
1993
Carl Franklin (Um Passo em Falso)
1994
Steven Zaillian (Lances Inocentes)
1995
Steve James (Basquete Blues)
1996
Wes Anderson (Pura Adrenalina)
1997
Doug Liman (Swingers - Curtindo a Noite)
1998
Peter Cattaneo (Ou Tudo ou Nada)
1999
Guy Ritchie (Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes)
Não sei porque a MTV acabou com esse prêmio (que continua sendo entregue até hoje pela Revista SET aqui no Brasil, além de outras publicações). Melhor sequência de ação tem tudo a ver com o clima pop que o Movie Awards se propõe. Talvez tenham achado um exagero premiar cena de ação e melhor luta, mas veja a lista abaixo (clicando no nome dos filmes para ler meus comentários) e se lembre das sequências impecáveis realizadas nesses longas:
Continuando com uma categoria que já deixou de ser entregue e foi renomeada ao longo do tempo. O que eu chamo de Melhor Música começou com esse nome em 1992 e durou até 1999. Em 2000 o prêmio passou se chamou "melhor performance musical". Em 2001, tivemos dois prêmios: "melhor momento musical" e "melhor sequência de dança" - vencidos por Show Bar e As Panteras, os dois na lista desse post. Já em 2002 o trofeu se chamou "melhor sequência musical", em 2003 nenhum prêmio relacionado à música, em 2004 novamente "melhor sequência de dança" e 2005 "melhor performance musical".
Parece brincadeira, mas não é. De 2006 a 2008 não tivemos prêmios desse tipo, mas em 2009 a MTV reeditou o "melhor música", simplificando nosso trabalho. Veja os vencedores e clique no nome dos filmes para ler meus comentários:
Ano
Música - Artista (Filme)
1992
"Everything I Do I Do It For You" - Bryan Adams (Robin Hood: O Príncipe dos Ladrões)
1993
"I Will Always Love You" - Whitney Houston (O Guarda-Costas)
1994
"Will You Be There" - Michael Jackson (Free Willy)
1995
"Big Empty" - Stone Temple Pilots (O Corvo)
1996
"Sittin' Up In My Room" - Brandy Norwood (Falando de Amor)
1997
"Machinehead" - Bush (Medo)
1998
"Men In Black" - Will Smith (MIB: Homens de Preto)
1999
"I Don't Want To Miss A Thing" - Aerosmith (Armageddon)
2000
"Uncle Fucka" - Matt Stone e Trey Parker (South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes)
2001
"One Way Or Another" - Piper Perabo (Show Bar)
(As Panteras )
2002
Ewan McGregor e Nicole Kidman (Moulin Rouge)
2003
(não houve prêmio nessa categoria)
2004
(American Pie 3 - O Casamento)
2005
"Election Dance" - Jon Heder (Napoleon Dynamite)
2006
(não houve prêmio nessa categoria)
2007
(não houve prêmio nessa categoria)
2008 2009
(não houve prêmio nessa categoria) "The Climb" - Miley Cyrus (Hannah Montana - O Filme)
Entregue desde 1996, a melhor cena de luta é um dos prêmios mais legais do Movie Awards. Will Smith já venceu por brigar com um alien em 1998. No ano seguinte foi a vez de Ben Stiller receber o trofeu por seu embate com um cachorro. Já Christopher Lee subiu ao palco por brigar com Yoda. A inesquecível luta de Matrix, a grandiosa cena de O Tigre e o Dragão (quando Ziyi Zhang voa por um restaurante detonando dezenas de inimigos), o bicampeonato de Kill Bill, a briga de marido e mulher de Sr. e Sra. Smith. Volte no tempo com a lista abaixo, clicando no nome dos filmes para ler meus comentários:
Ano
Elenco (Filme)
1992
(não houve prêmio nessa categoria)
1993
(não houve prêmio nessa categoria)
1994
(não houve prêmio nessa categoria)
1995
(não houve prêmio nessa categoria)
1996
Adam Sandler e Bob Barker (Um Maluco no Golfe)
1997
Fairuza Balk e Robin Tunney (Jovens Bruxas)
1998
Will Smith (MIB: Homens de Preto)
1999
Ben Stiller (Quem Vai Ficar com Mary?)
2000
Keanu Reeves e Laurence Fishburne (Matrix)
2001
Ziyi Zhang (O Tigre e o Dragão)
2002
Chris Tucker e Jackie Chan (A Hora do Rush 2)
2003
Christopher Lee (Star Wars 2: O Ataque dos Clones)
2004
Uma Thurman e Chiaki Kuriyama (Kill Bill Vol. 1)
2005
Uma Thurman e Daryl Hannah (Kill Bill Vol. 2)
2006
Brad Pitt e Angelina Jolie (Sr. e Sra. Smith)
2007
Gerard Butler (300)
2008 2009
Sean Faris e Cam Gigandet (Quebrando Regras) Cam Gigandet e Roberto Pattinson (Crepúsculo)
Voltando à retrospectiva dos prêmios MTV Movie Awards (que serão entregues no próximo domingo, às 22 horas, com transmissão ao vivo da MTV Brasil), começamos uma maratona de posts que deve durar a tarde toda para falarmos de todas as categorias que restam (confira tudo no índice geral de prêmios, no menu ao lado esquerdo da página).
Uma categoria que existe desde o primeiro ano é a de melhor beijo. Já tivemos duas crianças vencendo (em 1992), beijos patéticos (1995), apaixonados (1999), entre mulheres (2000), entre homens (2002, 2006 e 2007) e triplos (2004). Talvez o mais marcante seja o de 2003, com o Homem Aranha de cabeça pra baixo (vai dizer que não lembra?). Confira a lista completa e clique no nome dos filmes para ler meus comentários:
Ano
Casal (Filme)
1992
Anna Chlumsky e Macaulay Culkin (Meu Primeiro Amor)
1993
Marisa Tomei e Christian Slater (Coração Indomável)
1994
Demi Moore e Woody Harrelson (Proposta Indecente)
1995
Lauren Holly e Jim Carrey (Debi e Loide)
1996
Natasha Henstridge e Anthony Guidera (A Experiência)
1997
Vivica A Fox e Will Smith (Independence Day)
1998
Drew Barrymore e Adam Sandler (Afinado no Amor)
1999
Gwyneth Paltrow e Joseph Fiennes (Shakespeare Apaixonado)
2000
Sarah Michelle Gellar e Selma Blair (Segundas Intenções)
2001
Julia Stiles e Sean Patrick Thomas (No Embalo do Amor)
2002
Jason Biggs e Seann William Scott (American Pie 2)
2003
Kirsten Dunst e Tobey Maguire (Homem-Aranha)
2004
Carmen Electra, Amy Smart e Owen Wilson (Starsky e Hutch)
2005
Rachel McAdams e Ryan Goslin (Diário de uma Paixão)
2006
Jake Gyllenhaal e Heath Ledger (O Segredo de Brokeback Mountain)
2007
Will Ferrell e Sacha Baron Cohen (Ricky Bobby)
2008 2009
Briana Evigan e Robert Hoffman (Ela Dança, Eu Danço 2) Kristen Stewart e Robert Pattinson (Crepúsculo)
Estreia - 3/10/2008 (nos EUA - no Brasil o filme foi lançado no mercado de DVD no dia 7/4/2009) - Com Nick e Norah – Uma Noite de Amor e Música temos mais um caso de um excelente filme que passa desapercebido pelo cinema. Um romance adolescente filmado de forma independente que custou nove milhões de dólares, arrecadou onze no final de semana de estreia e terminou sua passagem pelas telonas nos Estados Unidos com trinta milhões – e que bom que deu lucro.
No melhor estilo Apenas uma Vez, o longa dirigido pelo quase-estrante Peter Sollett é baseado no romance de Rachel Cohn e David Levithan, adaptado por Lorene Scafaria. Uma turma nova que, tendo sorte de principiante ou não, entrega uma produção inteligente e sensível, sem ser chata. Pelo contrário, Nick e Norah têm totais condições de agradar o público alvo, os jovens, sem deixar de divertir e emocionar quem já passou da idade dos personagens.
Por ser um filme de curta duração (menos de uma hora a meia) pode-se ter a impressão de que a trama é pouco explorada, mas isso não acontece. Nick (Michael Cera) é um jovem que não se conforma com o fim de seu namoro com Tris (Aléxis Dziena). Por isso ele continua telefonando para a menina e gravando músicas em cds, sempre à procura da reconciliação. Típico caso da garota popular que usa o nerd não se sabe o porquê.
Norah (Kat Dennings) é uma amiga endinheirada de Tris, que cata no lixo os discos mixados por Nick – alimentando o desejo de, quem sabe, um dia encontrar o garoto. A dupla de protagonista vive em mundos completamente opostos. Para se ter uma idéia, enquanto Nick é o jovem depressivo que toca em uma banda alternativa (sem baterista e sendo os outros integrantes todos gays) tendo Boys Don’t Cry como toque de seu celular, Norah é uma moça que não perde um segundo das madrugadas de sábado dormindo e conhece os seguranças de todas as boates de Nova York.
Quando a banda indie mais comentada de Nova Jersey anuncia um show surpresa numa noite, as vidas dos dois se cruzam. Nick e sua banda tocam no bar que Norah e sua amiga Caroline (Ari Graynor) estão dando início à noite. Quando a segunda fica completamente bêbada (um hábito que parece ser comum), os amigos de Nick prometem levar a menina para casa para que ele e Norah passem a noite juntos – na tentativa de fazer o garoto superar Tris.
Um bonito romance, cercado de muita música, com uma narrativa que lembra Superbad – É Hoje!, divertindo tanto quanto Uma Noite de Aventuras e outros longas que rapidamente se tornam inesquecíveis. Michael Cera está se especializando no mesmo papel do nerd com cara de bobo (dessa vez com a participação de seu carro amarelo que todos confundem com um táxi) e Kat Dennings é uma agradável surpresa no papel da adolescente insegura, que não consegue ser e fazer o que as amigas são e fazem (sem contar o próprio trauma de um relacionamento com Tal, menino interesseiro interpretado por Jay Baruchel).
A trilha sonora indie é ótima, a química entre os atores – desde a primeira cena – é perfeita e, além de tudo, você ainda encontra diversas cenas engraçadas. Aliás, a mudança do roteiro (que substitui o início já no bar onde Nick e Norah se encontram por um prólogo divertido e importante) torna Uma Noite de Amor e Música irretocável. É a prova de que filmes adolescentes podem valer mais do que o preço do ingresso. Nota 8
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Como eu estava prevendo, não tive tempo de terminar a retrospectiva dos anos anteriores falando sobre os prêmios de curta-metragem e os trofeus que passaram pelas seis décadas da mostra mas que não são mais entregues. No mês que vem eu coloco isso em dia (quem sabe), já que a partir dessa semana o blog se concentra no MTV Movie Awards da domingo que vem.
Pois bem, como o Festival de Cannes é uma mostra de filmes que quase ninguém viu (nem nos próprios países os longas estrearem) e eu, infelizmente, não estou na Riviera Francesa para dar uma passadinha por algumas das salas que exibem as produções, só nos resta divulgar a lista dos vencedores, ainda com os títulos originais (quando as distribuidoras brasileiras começarem a nomear os longas eu vou atualizando a lista) e esperar alguns meses ou até anos para saber se a justiça foi feita.
Estreia - 22/1/1982 (nos EUA) - Num Lago Dourado, elogiado por dez entre dez críticos, é o tipo de filme que clama por ser visto por todos. Não importa se você é um pré-adolescente, como Billy Ray, um homem de meia-idade como o carteiro Charlie, uma mulher quarentona que não se encontrou na vida como Chelsea ou uma pessoa no outono da vida, como Ethel e Norman (cada um à sua maneira).
Os currículos dos três atores que lideram o elenco é simplesmente magnífico. Norman é vivido brilhantemente por Henry Fonda, que venceu o Oscar de melhor ator por esse prêmio mesmo tendo recebido um prêmio honorário no ano anterior (o famoso prêmio de consolação). Fonda é ator mais velho a receber o trofeu (76 anos), mas não pode receber em mãos porque já estava muito doente e faleceu pouco depois. Antes disso ele tinha sido indicado duas vezes, em 1941 pela atuação em Vinhas da Ira e 1958 como produtor de Doze Homens e uma Sentença. Em Num Lago Dourado ele faz o clássico velho ranzinza, que vive lamentando sua velhice, falando da morte e dando patada em todo mundo. Norman na verdade está inconformado com o fato de estar velho e tem medo do que pode acontecer. James Stewart queria muito fazer o papel de Norman, mas como Jane Fonda comprou os direitos da peça, ela aproveitou a oportunidade para trabalhar pela única vez com seu pai.
Ethel é interpretada por Katharine Hepburn e isso significa que você está assistindo a um dos últimos trabalhos de uma das cinco melhores atrizes de todos os tempos (e isso é fato, não dá para deixar Hepburn fora da lista). Ela quase foi substituída por Barbara Stanwyck por conta de uma cirurgia que teve que fazer durante as filmagens. Com Num Lago Dourado Hepburn ganharia seu quarto Oscar, depois de vencer em 1934, 1968 e 1969 - no total foram doze indicações, todas como atriz principal. Foram 3 BAFTAs (um por essa produção), um prêmio em Cannes, 1 Emmy, 1 prêmio em Veneza e oito indicações ao Globo de Ouro. Sua personagem parece levar numa boa a velhice e até sente prazer em relembrar o passado glorioso na casa à beira do lago.
O sentimento de nostalgia toma conta do longa nos primeiros vinte minutos. Com diálogos bem humorados do casal de protagonistas, percebe-se logo que Num Lago Dourado tem um ritmo próprio, baseado mais nas discussões dos personagens do que em algum tipo de acontecimento. A presença dessas duas grandes estrelas, inspiradas como pouco se viu nas telas de cinema, é sensacional. Porém, a história mesmo começa com a chegada de Chelsea, filha do casal, para o aniversário de 80 anos de Norman.
Chelsea é vivida por outra excepcional atriz, Jane Fonda. Foram dois Oscars de melhor atriz (em 1972 por Klute - O Passado Condena e em 1979 por Amargo Regresso), além de outras cinco indicações. Coloque aí mais sete Globos de Ouro, dois BAFTAs e um Emmy. Sua personagem é traumatizada por ter sido uma criança gorda e não conviver bem com o pai. Ela levou essa amargura por toda a vida e não consegue demonstrar carinho por Norman (e é dessa forma que ela o chama), tratando o mesmo com agressividade (e recebendo patadas de volta).
De namorado novo, Chelsea decide viajar e deixar o futuro enteado, Billy Ray (Doug McKeon), morando um mês com os pais. Em seus momentos mais contemplativos, Num Lago Dourado utiliza uma bela trilha sonora com imagens lindas da natureza, som dos pássaros em um cenário perfeito para se passar toda a vida. O compositor Dave Grusin foi indicado ao Oscar oito vezes (inclusive por essa produção) entre 1979 e 1994 e venceu em 1989 por Rebelião em Milagro (os outros seis foram: O Céu pode Esperar, O Campeão, Tootsie, Susie e os Bakers Boys - pelo qual ganhou um Grammy, Havana e A Firma). Destaque também para as trilhas de A Primeira Noite de um Homem e Três Dias do Condor.
O diretor Mark Rydell (que antes fez Os Cowboys e A Rosa) encontra um excelente equilíbrio entre esse momentos e o drama familiar que recheia o longa, sendo também lembrado pela Academia. Uma das qualidades do roteiro de Ernest Thompson (que adaptou sua própria peça da Broadway) é não tomar partido de nenhum dos lados. Por serem mais frágeis, os pais geralmente são retratados como injustiçados em filmes desse tipo. Em Num Lago Dourado tanto Chelsea quanto Norman são culpados que enxergam a própria culpa mas adiam a solução desse problema.
Sabe o clichê do "ele se foi e eu nunca disse 'eu te amo'"? Então, é isso de uma maneira muita mais complexa. Uma pena que essa relação pai-filha tenha sido pouco explorada no filme (apesar de ser a alma de Num Lago Dourado). Mesmo assim o roteiro venceu o Oscar em sua categoria (além dos três prêmios foram sete indicações: melhor filme, Jane Fonda como atriz coadjuvante, diretor, edição, trilha, som e fotografia). Os três protagonistas levaram o American Movie Awards, Hepburn ganhou o BAFTA (mais cinco indicações), três Globos de Ouro (filme de drama, ator de drama e roteiro) com outras três indicações, Dave Grusin foi indicado ao Grammy, Rydell venceu o prêmio do Sindicato de Diretores e Thompson o de roteirista (além de um National Board of Review para Henry Fonda). Talvez uma das grandes injustiças da história do Oscar foi Carruagens de Fogo vencer o prêmio de melhor filme em um ano em que, além de Num Lago Dourado, Warren Beatty "jogou nas onze" no maravilhoso Reds.
Julie Andrews e Christopher Plummer reeditariam a dupla de A Noviça Rebelde em uma produção para a TV de Num Lago Dourado, transmitida em 2001. Por falar da morte iminente, o filme é muito tocante e a beleza do lugar (que fica na Nova Inglaterra) impressiona. Aliás, a transformação final de Ethel é a melhor coisa no final das contas, já que entendemos o motivo dela conviver tão bem com sua velhice, um assunto pouco falado em Hollywood naquele início da década de 1980 (muitos filmes bons vieram depois desse, como Tomates Verdes Fritos, Conduzindo Miss Daisy e, mais recentemente, Iris, Longe Dela e Vênus). Em cada momento do longa temos a sensação de estarmos assistindo uma aula de interpretação incomparável. A mensagem que fica de Num Lago Dourado é que nossos pais nunca deixam de ser nossos pais e grandes atores nunca deixam de ser grandes atores. Nos dois casos só podemos lamentar e evitar suas ausências. Nota 9
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Mais uma fase da retrospectiva da mostra internacional de cinema na França, agora com o prêmio de melhor atriz. O destaque vai para as duas brasileiras que já levantaram o trofeu: Fernanda Torres em 1986 e Sandra Coverloni em 2008. Foram vários empates, muitos pelo mesmo filme (seis atrizes de Volver, novo clássico de Pedro Almodovar saíram vencedoras em 2006), mas apenas Isabelle Adjani em 1981 conseguiu empatar com ela mesma, vencendo por dois filmes concorrentes. Segue a lista e para ler meus comentários você clica no nome dos títulos:
Estreia - 13/3 - O filme que quase foi direto para o mercado de DVD no Brasil com o nome de "Faça o que Eu Digo, Não Faça o que Eu Faço" é uma das gratas surpresas de 2009. Confesso que apenas me interessei por conta da indicação do ator Bobb'e J. Thompson ao MTV Movie Awards de revelação masculina (veja aqui a lista completa dos indicados). Porém, o resultado se mostrou bem acima do esperado.
O longa conta a história de Wheeler (Sean William Scott) e Danny (Paul Rudd), que trabalham como representantes de vendas de uma bebida energética e passam o dia dando mini-palestras em escolas, onde defendem seu produto e criticam o uso de drogas. Como todos os papeis desses dois atores, Wheeler é um Stifler um pouco mais velho, abordando qualquer tipo de mulher atraente da forma mais arrogante possível e Danny é uma espécie de Ben Stiller, que tenta andar na linha mas é uma bomba pronta para explodir.
Ela explode quando o personagem de Rudd completa 35 anos de idade e dez de trabalho em uma função que ele simplesmente odeia. Tentando respirar novos ares ele pede sua namorada Beth (a simpática Elizabeth Banks) em casamento. Diante da negativa, ele se revolta e faz um discurso subversivo para um grupo de adolescentes. Nervoso, arranja confusão com a Polícia na hora de pegar o carro da empresa (que estava prestes a ser rebocado) e acaba sendo processado por diversos crimes. Wheeler, que acompanhou Danny todo o tempo, acaba como réu também, vítima do "dia de fúria" do colega de trabalho (quem nunca se sentiu assim, onde tudo te revolta e uma série de coisas erradas se sucedem?).
Para se livrarem de trinta dias de cadeia os dois aceitam a pena alternativa de serviço comunitário, em uma organização que acompanha crianças problemáticas. Danny irá passar alguns dias com Augie (Christopher Mintz-Plasse, de Superbad - É Hoje!), um adolescente que só pensa em RPG (incluindo a constrangedora - para Danny - arte do cosplay em praça pública). Wheeler fica responsável por Ronni (Bobb'e J. Thompson, que acaba de completar treze anos de idade), um pirralho encapetado com a boca mais suja que a do seu mentor. A diretora da organização é Gayle (Jane Lynch), uma das personagens mais engraçadas.
Apesar de parecer um filme de criança, Modelos nada Corretos é totalmente o oposto disso. É um besteirol cheio de grosseria, mas é muito divertido e extremamente simpático. Misturando RPG com a música do Kiss, a história escrita por um grupo de quatro roteiristas (além do estreante na função Paul Rudd, tem David Wain - que também dirige, Ken Marino e Timothy Dowling) é agradável e tem uma maneira criativa e prazerosa de unir todas as pontas, inclusive com uma crítica aos pais que não tentam entender seus filhos.
Todos os personagens, cada um com sua esquisitice, se tornam pessoas menos egoístas e atingem um equilíbrio maior na maneira de levar a vida. Palmas para Modelos nada Corretos, que custando 28 milhões de dólares, arrecadou 68 milhões nos Estados Unidos, deixando o blogueiro com vontade de assistir o filme Mais um Verão Americano, lançado em 2002 e com a mesma equipe que realizou essa boa comédia. Nota 7
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Usando todo o tempo livre na retrospectiva dos vencedores do Festival de Cannes (inclusive para achar o nome dos títulos em português), passamos agora para a categoria melhor ator. Segue a lista completa, inclusive com todos os empates (alguns pelo mesmo filme). Clicando em cima do nome do longa você lê (quando houver) meus comentários. Ainda hoje o prêmio de melhor atriz e algum indicado ao MTV Movie Awards que acontece em menos de duas semanas (não pensem que eu não esqueci):
Ano
Ator (Filme)
1939
(não houve prêmio nessa categoria)
1946
Ray Milland (Farrapo Humano)
1947
(não houve prêmio nessa categoria)
1949
Edward G. Robinson (O Estranho)
1951
Michael Redgrave (Nunca te Amei)
1952
Marlon Brando (Viva Zapata!)
1953
Charles Vanel (O Salário do Medo)
1954
(não houve prêmio nessa categoria)
1955
Spencer Tracy (Conspiração do Silêncio)
Todo o elenco (Bolshaya Semya)
1956
(não houve prêmio nessa categoria)
1957
John Kitzmiller (Dolina Miru)
1958
Paul Newman (O Mercador de Almas)
1959
Orson Welles (Estranha Compulsão)
Bradford Dillman (Estranha Compulsão)
Dean Stockwell (Estranha Compulsão)
1960
(não houve prêmio nessa categoria)
1961
Anthony Perkins (Mais uma Vez, Adeus)
1962
Dean Stockwell (Longa Jornada Noite Adentro)
Jason Robards (Longa Jornada Noite Adentro)
Ralph Richardson (Longa Jornada Noite Adentro)
Murray Melvin (Um Gosto de Mel)
1963
Richard Harris (This is Sporting Life)
1964
Antal Páger (Pacsirta)
Saro Ùrzi (Seduzida e abandonada)
1965
Terence Stamp (O Colecionador)
1966
Per Oscarsson (Sault)
1967
Oded Kotler (Shlosha Yamin Veyeled)
1968
(não houve Festival)
1969
Jean-Louis Trintignant (Z)
1970
Marcello Mastroianni (Ciúme à Italiana)
1971
Riccardo Cucciolla (Sacco e Vanzetti)
1972
Jean Yanne (Nous ne Vieillirons pas Ensemble)
1973
Giancarlo Giannini (Amor e Anarquia)
1974
Jack Nicholson (A Última Missão)
1975
Vittorio Gasssman (Perfume de Mulher)
1976
José Luiz Gómez (Pascual Duarte)
1977
Fernando Rey (Elisa, Vida Mía)
1978
Jon Voight (Amargo Regresso)
1979
Jack Lemmon (Síndrome da China)
1980
Michel Piccoli (Salto nel Vuoto)
1981
Ugo Tognazzi (A Tragédia de um Homem Ridículo)
1982
Jack Lemmon (Missing - Desaparecido, um Grande Mistério)
1983
Gian Maria Volontè (La Mort de Mario Ricci)
1984
Alfredo Landa (Os Santos Inocentes)
Francisco Rabal (Os Santos Inocentes)
1985
William Hurt (O Beijo da Mulher-Aranha)
1986
Michel Blanc (Meu Marido de Batom)
Bob Hoskins (Mona Lisa)
1987
Marcello Mastroianni (Olhos Negros)
1988
Forest Whitaker (Bird)
1989
James Spader (Sexo, Mentiras e Videotape)
1990
Gérard Depardieu (Cyrano de Bergerac)
1991
John Turturro (Barton Fink - Delírios de Hollywood)