Estreia - 10/10/2008 - O diário de Shelley é aberto e a moça começa a contar sobre sua infância em um orfanato. De lá direto para a Mansão Playboy, A Casa das Coelhinhas não esconde seu objetivo em momento algum. O filme é uma espécie de "Sessão da Tarde para adultos", que só adolescentes sequelados assistem, na expectativa de ver um pedaço de peito da "musa" Anna Faris, a rainha dos besterois da atualidade, uma espécie de Molly Ringwald com menos classe.
O sonho de Shelley é ser playmate e ter seu pôster nu nas páginas centrais na revista de Hugh Heffner (que faz uma participação com as coelhinhas oficiais). Porém, no aniversário de 27 anos a menina é preterida por uma moça mais nova (afinal de contas, no "mundo Playboy" ela tem 59 anos de idade). Sonho destruído e expulsa de casa, Shelly procura abrigo em uma moradia estudantil, na Irmandade Zeta, que está praticamente falida. Esse argumento fajuto é obra da própria Anna Faris.
A irmandade precisa atrair garotos com festas de arromba para que outras garotas se interessem em fazer parte da casa. Um erro do roteiro é concentrar toda a graça em apenas um personagem, utilizando o estereótipo da loira burra - a série Greek faz melhor no mesmo ambiente. Além de apelativo, o filme é muito bobo. O elenco de apoio tem Emma Stone (que já apareceu em Superbad! - É hoje e se sai melhor), Kat Dennings (bem apagada) e Katherine McPhee (ex-American Idol no papel de uma estudante grávida).
A personagem de Faris ensina "essa galerinha que irá aprontar muita confusão" a se tornar garotas populares. Por popular você entenda uma piranha. Ela faz o grupo de jovens bizarras passar de nerds ignoradas a Barbies ocas (talvez por isso que, ironicamente, a trilha conte com músicas de Avril Lavigne e Rihanna, exemplo de artistas que fizeram um caminho parecido). Pérolas do tipo "homens não gostam de mulheres inteligentes" e festas para acabar com a virgindade da amiga atravessam a tela a todo tempo.
Quando Shelley se apaixona de verdade ela percebe que um pouco de cultura não faz mal a ninguém. Nessa hora ela começa a estudar e vira uma pessoa chata, igualzinho ao filme. Talvez a ideia fosse produzir (e Adam Sandler o produz) um "Mudança de Hábito às avessas", mas A Casa das Coelhinhas é pouco inteligente, quase nada engraçado e fútil. Como disse no post dos vinte piores filmes de 2008, foi sorte (minha e do filme) eu não ter tido tempo de assisti-lo no ano do seu lançamento. A dupla de roteiristas de 10 Coisas que Eu Odeio em Você, Legalmente Loira e Ela é o Cara já preparam mais dois roteiros. Espero que A Casa das Coelihnhas tenha sido uma exceção a regra de boas comédias das duas. Nota 2
O sonho de Shelley é ser playmate e ter seu pôster nu nas páginas centrais na revista de Hugh Heffner (que faz uma participação com as coelhinhas oficiais). Porém, no aniversário de 27 anos a menina é preterida por uma moça mais nova (afinal de contas, no "mundo Playboy" ela tem 59 anos de idade). Sonho destruído e expulsa de casa, Shelly procura abrigo em uma moradia estudantil, na Irmandade Zeta, que está praticamente falida. Esse argumento fajuto é obra da própria Anna Faris.
A irmandade precisa atrair garotos com festas de arromba para que outras garotas se interessem em fazer parte da casa. Um erro do roteiro é concentrar toda a graça em apenas um personagem, utilizando o estereótipo da loira burra - a série Greek faz melhor no mesmo ambiente. Além de apelativo, o filme é muito bobo. O elenco de apoio tem Emma Stone (que já apareceu em Superbad! - É hoje e se sai melhor), Kat Dennings (bem apagada) e Katherine McPhee (ex-American Idol no papel de uma estudante grávida).
A personagem de Faris ensina "essa galerinha que irá aprontar muita confusão" a se tornar garotas populares. Por popular você entenda uma piranha. Ela faz o grupo de jovens bizarras passar de nerds ignoradas a Barbies ocas (talvez por isso que, ironicamente, a trilha conte com músicas de Avril Lavigne e Rihanna, exemplo de artistas que fizeram um caminho parecido). Pérolas do tipo "homens não gostam de mulheres inteligentes" e festas para acabar com a virgindade da amiga atravessam a tela a todo tempo.
Quando Shelley se apaixona de verdade ela percebe que um pouco de cultura não faz mal a ninguém. Nessa hora ela começa a estudar e vira uma pessoa chata, igualzinho ao filme. Talvez a ideia fosse produzir (e Adam Sandler o produz) um "Mudança de Hábito às avessas", mas A Casa das Coelhinhas é pouco inteligente, quase nada engraçado e fútil. Como disse no post dos vinte piores filmes de 2008, foi sorte (minha e do filme) eu não ter tido tempo de assisti-lo no ano do seu lançamento. A dupla de roteiristas de 10 Coisas que Eu Odeio em Você, Legalmente Loira e Ela é o Cara já preparam mais dois roteiros. Espero que A Casa das Coelihnhas tenha sido uma exceção a regra de boas comédias das duas. Nota 2
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