quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Alma no Lodo



Sinopse: Caesar Enrico Bandello (Edward G. Robinson), um assassino profissional, e seu motorista cúmplice Joe Massara (Douglas Fairbanks Jr.) chegam em uma cidade grande e são contratados por um mafioso. Porém, após um roubo e um assassinato, as coisas tomam rumos imprevisíveis. (Fonte: Cine Players)

Motivo para assistir: Os primeiros mafiosos do cinema

Estreia – 25/01/1931 (nos EUA) – A união de dois atores (Edward G. Robinson e Douglas Fairbanks Jr., esse em papel que quase foi de Clark Gable) e um diretor (Mervyn LeRoy, então com trinta anos em seu primeiro grande filme) que conquistaram seu espaço nos primeiros anos de Hollywood é o principal atrativo de Alma no Lodo. Elevada algumas décadas depois à obra fundamental do cinema americano por abordar no início da Grande Depressão a necessidade de ascensão social, a produção de 1930 envelheceu muito no aspecto visual, revelando-se um filme pouco atrativo, até mesmo por conta das dezenas de produções que abordam o mesmo assunto. Mesmo assim, a AFI elegeu uma de suas falas umas das 100 Maiores Frases do Cinema Americano e Alma no Lodo o nono filme de Gângster mais importante de todos os tempos.

A dupla de roteiristas Francis Edward Faragoh e Robert N. Lee foi indicada ao Oscar pela adaptação, perdendo para Cimarron. Ambos tiveram carreiras curtas e apenas mais um sucesso na carreira. O primeiro no mesmo ano com Frankenstein e o segundo quase quinze anos depois com Capitão Kidd. O autor do livro, W.R. Burnett não gostou do fato de não haver no elenco nenhum italiano. Mesmo assim, o filme foi a estreia mais bem sucedida da história da Warner até então.

A trama construída em cima da vida de Rico/Little Caesar – homem vaidoso, que alimentou o sonho de se tornar um grande mafioso a despeito do descrédito de seus chefes – aborda de maneira eficiente a máquina corrupta por trás de toda grande cidade. Apesar da cara de mau de Edward G. Robinson jamais encontrada em outro ator, o protagonista ganha simpatia pelo seu desafio à liderança – e por não ser totalmente desprovido de escrúpulos. Nota 7




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