Sinopse: No inverno de 1917, um americano motorista de ambulâncias (Rock Hudson) se alista no exército italiano e é ferido em ação. Ele recebe os cuidados de uma bela e jovem enfermeira (Jennifer Jones). Quando percebem que estão apaixonados, tentam fugir dos horrores da guerra indo para a Suíça em busca de paz e felicidade. Lá o destino aguarda para perturbar seus planos. Esta tocante e trágica história de amor, baseada no famoso romance de Ernest Hemmingway foi levada às telas em uma produção espetacular de David O. Selznick (o produtor de ... E o Vento Levou), e conta ainda com fantásticas cenas de ação.No inverno de 1917, um americano motorista de ambulâncias (Rock Hudson) se alista no exército italiano e é ferido em ação. Ele recebe os cuidados de uma bela e jovem enfermeira (Jennifer Jones). Quando percebem que estão apaixonados, tentam fugir dos horrores da guerra indo para a Suíça em busca de paz e felicidade. Lá o destino aguarda para perturbar seus planos. Esta tocante e trágica história de amor, baseada no famoso romance de Ernest Hemmingway foi levada às telas em uma produção espetacular de David O. Selznick (o produtor de ... E o Vento Levou), e conta ainda com fantásticas cenas de ação. (Fonte: 2001 Video)
Motivo para assistir: Clássico da Literatura
Estreia – 14/12/1957 (nos EUA) – Não se fazem mais livros (romances) nem adaptações destes para o cinema como antigamente. Melhor do que lamentar mais um filme da saga Crepúsculo no cinema é tentar se socorrer em produções como essa, de 1957, rodado no Cinecittá da Itália com Rock Hudson e o indicado ao Oscar pelo papel coadjuvante Vittorio de Sica (que queria ser o diretor). Produzido por David O. Selznick de E O Vento Levou e Rebecca, A Mulher Inesquecível - refilmagem de outra, de 1932 estrelada por Gary Cooper. Não é necessário perder tempo elogiando a qualidade da produção do filme.
Mesmo assim, um dos grandes críticos acabou sendo o próprio autor Ernest Hemingway, que mesmo sem ter direito a nenhum valor recebeu uma quantia de Selznick, que pretendia que o grande escritor ajudasse na divulgação do longa. Ganhou apenas uma referência ruim, por ter selecionado para o papel da enfermeira a atriz Jennifer Jones, então com 38 anos, para interpretar uma jovem de 21. Apesar de todo esse pedigree, o ritmo de Adeus às Armas é lento e chega a comprometer. O foco do roteiro nunca é a guerra, sempre o romance, deixando uma ligeira impressão de que o sucesso do livro fez os realizadores acreditarem que o jogo estava ganho, sem se preocupar em adaptar à linguagem cinematográfica algumas das passagens. O roteirista Ben Hecht fez trabalho bem melhor duas décadas antes, em O Morro dos Ventos Uivantes.
O fracasso de público e crítica encerrou a carreira de Selznick como produtor (ele faleceria oito anos depois e chegou a demitir o diretor John Huston ao longo das filmagens). Rock Hudson afirmou que optar por Adeus às Armas e recusar ser a estrela de Sayonara e Ben-Hur foi a maior erro de sua vida profissional. À exemplo de Sem Novidades no Front a crítica à violência da I Guerra Mundial é a camada mais interessante do longa, que diverge de outros do mesmo estilo por apresentar um casal de protagonistas que assumidamente querem fugir da batalha. Nota 6
ps.: O vídeo abaixo faz um resumo completo do longa e é recheado de spoilers. Em outras palavras, ele mostra tudo, até o final. Se você deseja assistir o filme, não veja o vídeo.
Motivo para assistir: Clássico da Literatura
Estreia – 14/12/1957 (nos EUA) – Não se fazem mais livros (romances) nem adaptações destes para o cinema como antigamente. Melhor do que lamentar mais um filme da saga Crepúsculo no cinema é tentar se socorrer em produções como essa, de 1957, rodado no Cinecittá da Itália com Rock Hudson e o indicado ao Oscar pelo papel coadjuvante Vittorio de Sica (que queria ser o diretor). Produzido por David O. Selznick de E O Vento Levou e Rebecca, A Mulher Inesquecível - refilmagem de outra, de 1932 estrelada por Gary Cooper. Não é necessário perder tempo elogiando a qualidade da produção do filme.
Mesmo assim, um dos grandes críticos acabou sendo o próprio autor Ernest Hemingway, que mesmo sem ter direito a nenhum valor recebeu uma quantia de Selznick, que pretendia que o grande escritor ajudasse na divulgação do longa. Ganhou apenas uma referência ruim, por ter selecionado para o papel da enfermeira a atriz Jennifer Jones, então com 38 anos, para interpretar uma jovem de 21. Apesar de todo esse pedigree, o ritmo de Adeus às Armas é lento e chega a comprometer. O foco do roteiro nunca é a guerra, sempre o romance, deixando uma ligeira impressão de que o sucesso do livro fez os realizadores acreditarem que o jogo estava ganho, sem se preocupar em adaptar à linguagem cinematográfica algumas das passagens. O roteirista Ben Hecht fez trabalho bem melhor duas décadas antes, em O Morro dos Ventos Uivantes.
O fracasso de público e crítica encerrou a carreira de Selznick como produtor (ele faleceria oito anos depois e chegou a demitir o diretor John Huston ao longo das filmagens). Rock Hudson afirmou que optar por Adeus às Armas e recusar ser a estrela de Sayonara e Ben-Hur foi a maior erro de sua vida profissional. À exemplo de Sem Novidades no Front a crítica à violência da I Guerra Mundial é a camada mais interessante do longa, que diverge de outros do mesmo estilo por apresentar um casal de protagonistas que assumidamente querem fugir da batalha. Nota 6
ps.: O vídeo abaixo faz um resumo completo do longa e é recheado de spoilers. Em outras palavras, ele mostra tudo, até o final. Se você deseja assistir o filme, não veja o vídeo.
ps2.: No You Tube há a versão integral da primeira versão, de 1932. Coloco o vídeo aqui e assim que puder o Blog assiste e comenta.
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Total de filmes do blog: 141
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