Sinopse: Kaneda é um líder da gangue de motoqueiros, que tem um amigo próximo envolvido em um projeto governamental secreto chamado Akira. Para salvar seu amigo, Kaneda pede ajuda para vários grupos como: ativistas anti-governo, políticos gananciosos, cientistas irresponsáveis e poderosas forças militares. Durante o confronto, Tetsuo recebe uma força sobrenatural que resulta em consequências para o resto de sua vida. (Fonte: Interfilmes)
Motivo: Gênese da animação japonesa moderna
Estreia – 16/07/1988 (no Japão) – A animação futurista Akira é apontada como responsável pelo filão de desenhos japoneses que invadiram o mundo na década de 1990 – inspirados em mangás. Katsuhiro Ohtomo desenhou, roteirizou e dirigiu na sua incontestável obra mais importante. Realizado em uma época onde o Comunismo sofreu sua maior derrota com o final da União Soviética, o roteiro transporta o espectador para a Tóquio de 2019 – pós III Guerra Mundial, destruída por uma bomba atômica e em vias de sediar as Olimpíadas.
Não devemos nos enganar, Akira é uma animação feita para adultos, de narrativa difícil e metáforas inalcançáveis para crianças. Será apreciada pela "Geração Cavaleiros do Zodíaco" pelos traços de HQ moderna e pela violência desmedida. Curioso descobrir que foi uma das primeiras vezes que uma animação japonesa teve vozes gravadas depois da produção do material, algo que os Estados Unidos sempre fez, mas que no Japão tinha esse procedimento invertido. Os cinéfilos encontrarão algo de Laranja Mecânica quando Tetsuo é testado com experimentos em seu cérebro e verão traços de Matrix em algumas cenas de ação. Mesmo assim, o longa possui brilho próprio e é de admirável originalidade ao abordar a maneira de pensar de um grupo de adolescentes em um país paranóico e com medo do novo como o Japão.
O ponto principal do longa é questionar a legalidade do Governo ser o detentor de um poder ou força superior e ilimitada, caso ela exista - abordando inclusive a legitimidade da prática do terrorismo. Esse aspecto faz com que Akira não envelheça no conteúdo, mesmo que tenha o feito na forma. A conclusão complicada, entretanto, prejudica não só o entendimento, mas a diversão do espectador. Leonardo di Caprio está produzindo uma refilmagem de Akira em Hollywood a ser lançada em breve. A Sony tentou algo do tipo na década de 1990, mas o custo estimado era de 300 milhões, um risco que não quis correr. A Warner já havia cortado o orçamento atual de 230 para 90 milhões. Essa semana ela reduzi novamente, para 65 e parou a produção. Oremos. Nota 7
Motivo: Gênese da animação japonesa moderna
Estreia – 16/07/1988 (no Japão) – A animação futurista Akira é apontada como responsável pelo filão de desenhos japoneses que invadiram o mundo na década de 1990 – inspirados em mangás. Katsuhiro Ohtomo desenhou, roteirizou e dirigiu na sua incontestável obra mais importante. Realizado em uma época onde o Comunismo sofreu sua maior derrota com o final da União Soviética, o roteiro transporta o espectador para a Tóquio de 2019 – pós III Guerra Mundial, destruída por uma bomba atômica e em vias de sediar as Olimpíadas.
Não devemos nos enganar, Akira é uma animação feita para adultos, de narrativa difícil e metáforas inalcançáveis para crianças. Será apreciada pela "Geração Cavaleiros do Zodíaco" pelos traços de HQ moderna e pela violência desmedida. Curioso descobrir que foi uma das primeiras vezes que uma animação japonesa teve vozes gravadas depois da produção do material, algo que os Estados Unidos sempre fez, mas que no Japão tinha esse procedimento invertido. Os cinéfilos encontrarão algo de Laranja Mecânica quando Tetsuo é testado com experimentos em seu cérebro e verão traços de Matrix em algumas cenas de ação. Mesmo assim, o longa possui brilho próprio e é de admirável originalidade ao abordar a maneira de pensar de um grupo de adolescentes em um país paranóico e com medo do novo como o Japão.
O ponto principal do longa é questionar a legalidade do Governo ser o detentor de um poder ou força superior e ilimitada, caso ela exista - abordando inclusive a legitimidade da prática do terrorismo. Esse aspecto faz com que Akira não envelheça no conteúdo, mesmo que tenha o feito na forma. A conclusão complicada, entretanto, prejudica não só o entendimento, mas a diversão do espectador. Leonardo di Caprio está produzindo uma refilmagem de Akira em Hollywood a ser lançada em breve. A Sony tentou algo do tipo na década de 1990, mas o custo estimado era de 300 milhões, um risco que não quis correr. A Warner já havia cortado o orçamento atual de 230 para 90 milhões. Essa semana ela reduzi novamente, para 65 e parou a produção. Oremos. Nota 7
Filmes comentados em 2012: 5
Filmes lançados em 2012: 0
Total de filmes do blog: 142
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