Estreia - 30/1 - Pra começar é bom que se diga que o responsável pela tradução do título de Sim, Senhor não deu sequer uma olhada no roteiro. Aliás, nem precisava ver mais do que oito minutos do filme, já que é esse o tempo que demora para sabermos que o Yes Man significa o "Homem Sim". O personagem-título se chama Carl e é interpretado por Jim Carrey. Carl é um sujeito anti-social que rejeita qualquer tipo de convite, pedido ou oportunidade que lhe fazem. Um dos motivos talvez seja o fato de que tudo dá errado quando o "Homem Não" decide encontrar seus amigos (pode incluir aí encontro com a ex-mulher).
As coisas mudam quando um conhecido de Carl o convence a ir numa palestra em que a persona de Carrey promete dizem sim para tudo que lhe pedem daqui pra frente. Claro que a forma exagerada como as coisas se desenrolam é típico de um filme de comédia e não cabe discutir se o espectador é da doutrina do "sim" ou do "não" (e todos sabem que o segredo está mesmo no equilíbrio).
Não adianta esconder que Sim, Senhor é mais uma comédia física baseada nas palhaçadas de Carrey. Você já viu esse personagem antes só que com outro nome e outra esquisitice. Se você se encontra no grupo das pessoas que se cansaram desse tipo de filme, é melhor deixar pra lá. Eu acho que ainda é possível contar uma história boa e acredito que o ator tenha acertado mais uma vez. As confusões nas quais ele se metem (aceitar dar carona para um mendigo, beber uma caixa de Red Bull, ir para uma festa temática do Harry Potter, etc.) ainda funcionam perfeitamente. Porém, não é mais novidade para ninguém, ao contrário da banda The Eels, com boa presença na trilha sonora.
Carl lembra um pouco o Phil que Bill Murray fez em Feitiço do Tempo, já que os dois passam por um momentos de despersonalização mas acabam se transformando em pessoas menos ásperas e mais tolerantes. O roteiro feito a seis mãos é baseado num livro autobiográfico de Danny Wallace e é importante lembrar mais uma característica dos filmes de Jim Carrey: como eles melhoram na parte final. As conclusões excelentes e as mensagens positivitas acima de tudo valorizam muito as produções do ator. Já o diretor Peyton Reed consegue seu segundo sucesso na segunda incursão por Hollywood (o primeiro foi Separados pelo Casamento, de 2006). Já Carrey, que optou por 36% da bilheteria em vez de um alto salário, se deu bem com mais um sucesso na carreira. Nota 7
As coisas mudam quando um conhecido de Carl o convence a ir numa palestra em que a persona de Carrey promete dizem sim para tudo que lhe pedem daqui pra frente. Claro que a forma exagerada como as coisas se desenrolam é típico de um filme de comédia e não cabe discutir se o espectador é da doutrina do "sim" ou do "não" (e todos sabem que o segredo está mesmo no equilíbrio).
Não adianta esconder que Sim, Senhor é mais uma comédia física baseada nas palhaçadas de Carrey. Você já viu esse personagem antes só que com outro nome e outra esquisitice. Se você se encontra no grupo das pessoas que se cansaram desse tipo de filme, é melhor deixar pra lá. Eu acho que ainda é possível contar uma história boa e acredito que o ator tenha acertado mais uma vez. As confusões nas quais ele se metem (aceitar dar carona para um mendigo, beber uma caixa de Red Bull, ir para uma festa temática do Harry Potter, etc.) ainda funcionam perfeitamente. Porém, não é mais novidade para ninguém, ao contrário da banda The Eels, com boa presença na trilha sonora.
Carl lembra um pouco o Phil que Bill Murray fez em Feitiço do Tempo, já que os dois passam por um momentos de despersonalização mas acabam se transformando em pessoas menos ásperas e mais tolerantes. O roteiro feito a seis mãos é baseado num livro autobiográfico de Danny Wallace e é importante lembrar mais uma característica dos filmes de Jim Carrey: como eles melhoram na parte final. As conclusões excelentes e as mensagens positivitas acima de tudo valorizam muito as produções do ator. Já o diretor Peyton Reed consegue seu segundo sucesso na segunda incursão por Hollywood (o primeiro foi Separados pelo Casamento, de 2006). Já Carrey, que optou por 36% da bilheteria em vez de um alto salário, se deu bem com mais um sucesso na carreira. Nota 7
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