Estreia - 24/4 - O título original pode significar desafio, provocação, ousadia ou rebeldia. Todas essas palavras se encaixam nessa história real de um grupo de irmãos judeus, residentes na Bielorússia em meio a Segunda Guerra. Ao ver os pais e boa parte de sua comunidade ser assassinada, a única saída que eles têm é fugir para a floresta, já que os alemães contavam com apoio de parte da população local para exterminar os judeus.
Aos poucos outros fugitivos pedem socorro aos irmãos e Tuvia, o mais velho deles, vai se tornando um líder de uma nova comunidade judaica montada às pressas. Daniel Craig faz o papel do homem que rapidamente consegue alimentar sua sede de vingança ao buscar o assassino dos pais. Com o passar do tempo, os judeus vão formando uma espécie de exército movidos pelo mesmo ódio que os anti-semitas despejavam sobre eles.
Apesar de ser um tema batido, raramente vemos uma produção que trata da resistência do povo perseguido por Hitler. No meio do conflito os judeus devem manter um pacto de não agressão com o Exército Vermelho, superar a escassez de comida e o inverno rigoroso. Há espaço para o romance e ação (que se não é constante, tem momentos pontuais e grandiosos) e Um Ato de Liberdade vai se revelando um filme completo. Craig monta muito bem o papel do homem que vai se transformando tomado pela frieza e explode quando vê sua liderança questionada. Ele e Liev Schreiber (rosto conhecido dos cinéfilos) mandam bem nos diálogos em russo.
O diretor Edward Zwick dirige seu quarto filme bom em dez anos (Nova York Sitiada, O Último Samurai e Diamante de Sangue) e ainda produz e escreve. As boas cenas de guerra, principalmente em meio ao inverno rigoroso da época (lembrando Tempo de Glória, outro bom filme de Zwick) me fez lamentar a única indicação do longa ao Oscar de melhor trilha sonora (além da fraca bilheteria nos Estados Unidos). Mas, como Tuvia diz no filme: "nossa vingança é sobreviver". Será descoberto aos poucos pelo público. Nota 7
Aos poucos outros fugitivos pedem socorro aos irmãos e Tuvia, o mais velho deles, vai se tornando um líder de uma nova comunidade judaica montada às pressas. Daniel Craig faz o papel do homem que rapidamente consegue alimentar sua sede de vingança ao buscar o assassino dos pais. Com o passar do tempo, os judeus vão formando uma espécie de exército movidos pelo mesmo ódio que os anti-semitas despejavam sobre eles.
Apesar de ser um tema batido, raramente vemos uma produção que trata da resistência do povo perseguido por Hitler. No meio do conflito os judeus devem manter um pacto de não agressão com o Exército Vermelho, superar a escassez de comida e o inverno rigoroso. Há espaço para o romance e ação (que se não é constante, tem momentos pontuais e grandiosos) e Um Ato de Liberdade vai se revelando um filme completo. Craig monta muito bem o papel do homem que vai se transformando tomado pela frieza e explode quando vê sua liderança questionada. Ele e Liev Schreiber (rosto conhecido dos cinéfilos) mandam bem nos diálogos em russo.
O diretor Edward Zwick dirige seu quarto filme bom em dez anos (Nova York Sitiada, O Último Samurai e Diamante de Sangue) e ainda produz e escreve. As boas cenas de guerra, principalmente em meio ao inverno rigoroso da época (lembrando Tempo de Glória, outro bom filme de Zwick) me fez lamentar a única indicação do longa ao Oscar de melhor trilha sonora (além da fraca bilheteria nos Estados Unidos). Mas, como Tuvia diz no filme: "nossa vingança é sobreviver". Será descoberto aos poucos pelo público. Nota 7
Oscar 2009
Filmes comentados: 18
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