Estreia - 27/3 - Mike Leigh sabe fazer comédia. Pena que ele demorou mais de 60 anos para descobrir isso. Tudo o que você precisa saber ou utilizar como argumento a favor ou contra a persoagem principal (Poppy, com uma grande atuação de Sally Hawkins) está na primeira cena do filme: ela entra numa livraria e pega na estante um livro chamado "Rua para a realidade", ao passo em que ela diz "não quero nunca ir para lá".
Depois disso o roteiro passa a contar a vida de Poppy, uma solteirona de 30 anos de idade que gosta de levar a vida da maneira mais leve possível. Ela puxa assunto com as pessoas na rua, faz piada de tudo, tenta ser adorável com todos e não se preocupa com nenhuma problema que possa aparecer, rindo sempre. Alguns dirão que ela veio ao mundo ao passeio, outros reclamarão de sua falta de responsabilidade, mas Poppy quer apenas se divertir. Sua profissão não é das mais fáceis (professora de jardim de infância), mas ela vai levando.
Simplesmente Feliz se passa em quatro ambientes-base, onde a protagonista transita: o trabalho, a casa que ela divide com uma amiga, as aulas de dança flamenca que ela insiste aprender (rendendo momentos hilários) e as aulas de direção com Scott. Esse, interpretado por Eddie Marsan, é o oposto de Poppy. É um solitário ranzinza, negativista, que insiste em reclamar de tudo (um ser humano mais "adaptado" às cidades grandes, principalmente da Inglaterra.) É legal ver como a mulher vai usando sua experiência num lugar em outro (enrahah).
No meio do filme há uma cena de uns dez minutos com um mendigo que serve como interlúdio. Depois disso Poppy vai percebendo que não conseguirá levar a vida toda na flauta, a importância de coisas que ela vem desprezando (alguém falou em homem aí?) e a necessidade de manter-se em equilíbrio. O roteiro mereceu a indicação ao Oscar (pena que Hawkins e Leigh foram desprezados) e mesmo perdendo força no final, as conclusões que são tiradas (não falo para não estragar) fazem Simplesmente Feliz valer a pena. Mais inteligente, impossível. Nota 8
Filmes comentados: 16
Filmes para comentar: 15
Filmes comentados em 2009: 62
Filmes lançados em 2009: 10
Total de filmes do blog: 62
Depois disso o roteiro passa a contar a vida de Poppy, uma solteirona de 30 anos de idade que gosta de levar a vida da maneira mais leve possível. Ela puxa assunto com as pessoas na rua, faz piada de tudo, tenta ser adorável com todos e não se preocupa com nenhuma problema que possa aparecer, rindo sempre. Alguns dirão que ela veio ao mundo ao passeio, outros reclamarão de sua falta de responsabilidade, mas Poppy quer apenas se divertir. Sua profissão não é das mais fáceis (professora de jardim de infância), mas ela vai levando.
Simplesmente Feliz se passa em quatro ambientes-base, onde a protagonista transita: o trabalho, a casa que ela divide com uma amiga, as aulas de dança flamenca que ela insiste aprender (rendendo momentos hilários) e as aulas de direção com Scott. Esse, interpretado por Eddie Marsan, é o oposto de Poppy. É um solitário ranzinza, negativista, que insiste em reclamar de tudo (um ser humano mais "adaptado" às cidades grandes, principalmente da Inglaterra.) É legal ver como a mulher vai usando sua experiência num lugar em outro (enrahah).
No meio do filme há uma cena de uns dez minutos com um mendigo que serve como interlúdio. Depois disso Poppy vai percebendo que não conseguirá levar a vida toda na flauta, a importância de coisas que ela vem desprezando (alguém falou em homem aí?) e a necessidade de manter-se em equilíbrio. O roteiro mereceu a indicação ao Oscar (pena que Hawkins e Leigh foram desprezados) e mesmo perdendo força no final, as conclusões que são tiradas (não falo para não estragar) fazem Simplesmente Feliz valer a pena. Mais inteligente, impossível. Nota 8
Oscar 2009
Filmes indicados: 31 (exceto curtas e documentários)Filmes comentados: 16
Filmes para comentar: 15
Filmes comentados em 2009: 62
Filmes lançados em 2009: 10
Total de filmes do blog: 62
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