Estreia - 3/4 - Como pode um filme ser ao mesmo tempo uma animação, um longa de guerra e um documentário? Valsa com Bashir usa uma tática parecida com Persépolis e consegue sair de Israel para virar cult instantaneamente. O filme começa com o personagem principal encontrando um ex-soldado israelense. Esse conta sobre seus sonhos esquisitos e traumas de guerra e aquele percebe que se lembra muito pouco do que aconteceu na invasão do Líbano de vinte anos atrás.
Depois disso ele sai a procura de informações sobre o período, colhendo relatos de outros soldados, fotógrafos e de pessoas que cobriram o conflito para jornais. A forma alternativa de se contar uma história e o dinamismo com que é realizado hipnotiza o espectador da mesma forma que a história da iraniana que vai para a Europa fez ano passado. São cenas de batalhas, matança nos campos de refugiados e momentos de lazer dos soldados, sempre acompanhados de uma trilha sonora fantástica, toda em ritmo de rock e com letras que lembram passagens do conflito. A arte do filme e a reconstituição daqueles momentos são simplesmente perfeitos, mas por ser um drama de guerra não espere um roteiro fácil (o de Persépolis entretém mais).
Destaque para a cena que dá nome ao filme, na época em que o cristão Bashir, líder libanês, foi assasinado enquanto costurava uma aliança com os judeus. Valsa com Bashir retrata a espécie de "Dia D" daquele país e é necessáiro para quem quer entender um pouco mais sobre o Oriente Médio. O choque de realidade no final é pertinente e só dá um complemento ainda melhor a esse longa maravilhoso, que diverte menos e é menos completo que Persépolis. Nota 9
Depois disso ele sai a procura de informações sobre o período, colhendo relatos de outros soldados, fotógrafos e de pessoas que cobriram o conflito para jornais. A forma alternativa de se contar uma história e o dinamismo com que é realizado hipnotiza o espectador da mesma forma que a história da iraniana que vai para a Europa fez ano passado. São cenas de batalhas, matança nos campos de refugiados e momentos de lazer dos soldados, sempre acompanhados de uma trilha sonora fantástica, toda em ritmo de rock e com letras que lembram passagens do conflito. A arte do filme e a reconstituição daqueles momentos são simplesmente perfeitos, mas por ser um drama de guerra não espere um roteiro fácil (o de Persépolis entretém mais).
Destaque para a cena que dá nome ao filme, na época em que o cristão Bashir, líder libanês, foi assasinado enquanto costurava uma aliança com os judeus. Valsa com Bashir retrata a espécie de "Dia D" daquele país e é necessáiro para quem quer entender um pouco mais sobre o Oriente Médio. O choque de realidade no final é pertinente e só dá um complemento ainda melhor a esse longa maravilhoso, que diverte menos e é menos completo que Persépolis. Nota 9
Oscar 2009
Filmes indicados: 31 (exceto curtas e documentários)
Filmes comentados: 27
Filmes para comentar: 4
Filmes comentados: 27
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Filmes comentados em 2009: 73
Filmes lançados em 2009: 20
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