Estreia - 23/1 - O filme natalino que encantou os americanos no final de 2008 chegou ao Brasil sem muito alarde e decepcionou em seu primeiro final de semana. Talvez a pouca divulgação tenha sido a responsável pelo pouco público dessa comédia estrelada por Reese Witherspoon e Vince Vaughn. Eles são o casal Brad e Kate, que costuma passar o Natal viajando para evitar aquela visita à casa dos pais (são quatro casas, já que os dois são filhos de pais divorciados).
O filme começa quando a dupla descobre que o voos no aeroposto de San Fracisco foram cancelados. Em pouco tempo o roteiro sinaliza que estamos diante de um casal meio neurótico, que evita de qualquer maneira se casar e ter filhos, achando que sair dos padrões de um relacionamento significa mais chance de sucesso. Na verdade Brad e Kate fogem dos compromissos e problemas comuns a todas as pessoas. Ninguém gosta do cerimonial natalino de encontrar parentes que se mostram ausentes os outros 364 dias do ano. Todo mundo evita apresentar seu namorado ou sua namorada para a família, com medo do que o parceiro ou os pais vão pensar. Porém, a saída que eles encontram é ignorar tudo isso.
A primeira parada é na casa do pai dele, vivido por Robert Duvall. Lá Kate descobre, por exemplo, que Brad se chama Orlando e que ele tem irmãos idiotas (destaque para Jon Favreau, diretor de Homem de Ferro que atua nas horas vagas). A família é recheada de malucos. Esse pedaço do filme termina com uma daquelas confusões imensas de produções de comédia que sempre termina com alguém machucado e alguma coisa explodindo.
Ao chegarem na casa da mãe dela, interpretada por Mary Steenburgen, Brad descobre que do lado de Kate só tem peruas taradas e que sua namorada possui traumas de infância, descobertos junto aos temidos álbuns de família. E o longa vai seguindo nesse ritmo, passando pela casa da mãe dele (Sissy Spacek, na cena mais engraçada de Surpresas do Amor) e na do pai dela (Jon Voight em participação pequena).
É legal que se consiga tirar coisas de longas despretensiosos como esse e foi um acerto do roteiro apostar mais na comédia sem besteirol, deixando o romance tradicional um pouco de lado dessa vez. Dificilmente alguém não passará por um momento desses na sua vida, em que se vê como seu companheiro ou companheira se transforma e revela uma parte escondida de si em família. É importante que não sigam o conselho de Surpresas do Amor, já que quem não deve, não teme. Nota 6
Filmes comentados em 2009: 58
Filmes lançados em 2009: 7
Total de filmes do blog: 58
O filme começa quando a dupla descobre que o voos no aeroposto de San Fracisco foram cancelados. Em pouco tempo o roteiro sinaliza que estamos diante de um casal meio neurótico, que evita de qualquer maneira se casar e ter filhos, achando que sair dos padrões de um relacionamento significa mais chance de sucesso. Na verdade Brad e Kate fogem dos compromissos e problemas comuns a todas as pessoas. Ninguém gosta do cerimonial natalino de encontrar parentes que se mostram ausentes os outros 364 dias do ano. Todo mundo evita apresentar seu namorado ou sua namorada para a família, com medo do que o parceiro ou os pais vão pensar. Porém, a saída que eles encontram é ignorar tudo isso.
A primeira parada é na casa do pai dele, vivido por Robert Duvall. Lá Kate descobre, por exemplo, que Brad se chama Orlando e que ele tem irmãos idiotas (destaque para Jon Favreau, diretor de Homem de Ferro que atua nas horas vagas). A família é recheada de malucos. Esse pedaço do filme termina com uma daquelas confusões imensas de produções de comédia que sempre termina com alguém machucado e alguma coisa explodindo.
Ao chegarem na casa da mãe dela, interpretada por Mary Steenburgen, Brad descobre que do lado de Kate só tem peruas taradas e que sua namorada possui traumas de infância, descobertos junto aos temidos álbuns de família. E o longa vai seguindo nesse ritmo, passando pela casa da mãe dele (Sissy Spacek, na cena mais engraçada de Surpresas do Amor) e na do pai dela (Jon Voight em participação pequena).
É legal que se consiga tirar coisas de longas despretensiosos como esse e foi um acerto do roteiro apostar mais na comédia sem besteirol, deixando o romance tradicional um pouco de lado dessa vez. Dificilmente alguém não passará por um momento desses na sua vida, em que se vê como seu companheiro ou companheira se transforma e revela uma parte escondida de si em família. É importante que não sigam o conselho de Surpresas do Amor, já que quem não deve, não teme. Nota 6
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