Estreia - 30/1 - Dirigido por Sam Mendes e estrelado por sua esposa Kate Winslet (repetindo a dupla de Titanic com Leonardo di Caprio), Foi Apenas um Sonho é um filme, no mínimo, necessário. A história do jovem casal que pensava ser especial, mas se cansa da vida ordinária do subúrbio americano dos anos 1950 é de fácil identificação e mensagem. Kate é April Wheeler, uma mulher que sonha em ser atriz mas começa um processo de crise quando fica claro que esse ofício não foi feito para ela. April não tem talento e insistir nessa carreira seria um erro grave demais para ser cometido.
Leonardo di Caprio é Frank Wheeler, um homem que tinha em mente ser um estivador e estabeleceu como meta de sua vida não levar a vida comum e desinteressante do seu pai. Aos poucos a vida de Frank vai tomando o exato rumo que ele evitava, tanto que o jovem vai trabalhar na mesma empresa e quase na mesma função que o velho. É um golpe muito duro para esse homem chegar aos seus trinta anos e ver que trabalha naquilo que não gosta, que teve filhos cedo demais e que tem uma mulher que não se esforça para cultivar uma harmonia na sua casa. Já April se vê forçada a ser uma dona-de-casa já que seu sonho nunca vai se concretizar.
O casal se socorre em relações extra-conjugais. April ainda engravida mas não quer seguir adiante com a velha tática do filho que nunca salva a relação. O que resta aos dois é uma ideia absurda de vender tudo que tem e ir para Paris. Ela trabalharia num emprego que não faço ideia de como iria arranjar e ele teria tempo para estudar e fazer algo que lhe dê mais prazer. O filme se concentra em cenas de brigas muito bem escritas (baseado no romance de Richard Yates) e interpretadas (Leonardo di Caprio deve ser odiado pelos velinhos de Hollywood, pois mais uma vez não foi lembrado para o Oscar). Ao todo foram três indicações para o prêmio da Academia: Direção de arte; Figurino; e Ator coadjuvante para Michael Shannon, que se destacada em suas duas cenas como um maluco que desestabiliza de vez a união dos dois.
Alguns temas abordados em Foi Apenas um Sonho não são novidades. A hipocrisia de classe média americana (personifica no papel vivido por Kathy Bates e vista pelo próprio San Mendes em Beleza Americana) e a insatisfação do homem-médio que não leva a vida que achava que teria são duas delas. A reconstituição dos anos 1950 foi deixada um pouco de lado e o roteiro se concentra na história, que por ser tão comum tem potencial para ser tão especial para um grande número de espectadores. Não esperava um filme tão denso e carregado, mas o resultado é pra lá de satisfatório. Nota 8
Leonardo di Caprio é Frank Wheeler, um homem que tinha em mente ser um estivador e estabeleceu como meta de sua vida não levar a vida comum e desinteressante do seu pai. Aos poucos a vida de Frank vai tomando o exato rumo que ele evitava, tanto que o jovem vai trabalhar na mesma empresa e quase na mesma função que o velho. É um golpe muito duro para esse homem chegar aos seus trinta anos e ver que trabalha naquilo que não gosta, que teve filhos cedo demais e que tem uma mulher que não se esforça para cultivar uma harmonia na sua casa. Já April se vê forçada a ser uma dona-de-casa já que seu sonho nunca vai se concretizar.
O casal se socorre em relações extra-conjugais. April ainda engravida mas não quer seguir adiante com a velha tática do filho que nunca salva a relação. O que resta aos dois é uma ideia absurda de vender tudo que tem e ir para Paris. Ela trabalharia num emprego que não faço ideia de como iria arranjar e ele teria tempo para estudar e fazer algo que lhe dê mais prazer. O filme se concentra em cenas de brigas muito bem escritas (baseado no romance de Richard Yates) e interpretadas (Leonardo di Caprio deve ser odiado pelos velinhos de Hollywood, pois mais uma vez não foi lembrado para o Oscar). Ao todo foram três indicações para o prêmio da Academia: Direção de arte; Figurino; e Ator coadjuvante para Michael Shannon, que se destacada em suas duas cenas como um maluco que desestabiliza de vez a união dos dois.
Alguns temas abordados em Foi Apenas um Sonho não são novidades. A hipocrisia de classe média americana (personifica no papel vivido por Kathy Bates e vista pelo próprio San Mendes em Beleza Americana) e a insatisfação do homem-médio que não leva a vida que achava que teria são duas delas. A reconstituição dos anos 1950 foi deixada um pouco de lado e o roteiro se concentra na história, que por ser tão comum tem potencial para ser tão especial para um grande número de espectadores. Não esperava um filme tão denso e carregado, mas o resultado é pra lá de satisfatório. Nota 8
Oscar 2009
Filmes indicados: 31 (exceto curtas e documentários)
Filmes comentados: 14
Filmes para comentar: 17
Filmes comentados: 14
Filmes para comentar: 17
Filmes comentados em 2009: 59
Filmes lançados em 2009: 8
Total de filmes do blog: 59
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