Estreia - 21/11/2008 - Sim, A Duquesa é mais um filme (independente) inglês de época. O longa se passa no final de século XVIII e conta a história de Georgiana (Keira Knightley) que se casou com o Duque de Devonshire (Ralph Fiennes). Um dos atrativos dessa produção que concorre ao Oscar nas categorias Direção de Arte e Figurino é o momento que o mundo vivia àquela época. Com a Independência dos Estados Unidos e o ambiente favorável ao início da Revolução Francesa, o roteiro pode levantar assuntos que geralmente passam ao largo desse tipo de produção.
A Duquesa de Devonshire surge no filme como uma pessoa bem popular e que agrada tanto a Corte quanto os mais liberais, seja por seu figurino próprio ou por seus discursos e discussões sobre liberdade. A menina Georgiana, ao contrário da maioria das personagens de tais filmes, realmente queria se casar com alguém importante e se mudar para um Castelo. Porém, como você já deve saber, aos poucos ela vai entendendo que não é amor aquilo que existe entre o casal. O Duque quer um filho homem de qualquer maneira, a Duquesa só "consegue" duas filhas mulheres, por exemplo.
Sua personalidade menos conformista a permite questionar o porquê das traições do marido, tão comuns à época. E a gota d'água passa a ser a situação ridícula de ver outra família sendo constituída em sua própria casa. Depois disso ela passa a se questionar mais e a levar a sério seu desejo de mudança. O senso de justiça de Georgiana é perfeito e A Duquesa aos poucos vai colocando o espectador no lugar da personagem. Ao final você talvez não saiba como julgar as escolhas que a mulher vai tomando ao longo da vida.
Em nenhum momento o roteiro cai num lugar-comum, mas mesmo assim não espere nada muito dinâmico. É aquela produção caprichada em que nada parece estar fora do lugar (roupas, cenários, atuações, trilha). Mas o roteiro acerta bastante em mostrar como cicatrizes vão aparecendo na vida das pessoas, transformando uma adolescente que sonhava em casar com seu Príncipe na Duquesa de Devonshire que você não justifica mas compreende. É um filme muito bonito e que merecia fazer mais barulho na sua passagem pelos cinemas. Nota 7
A Duquesa de Devonshire surge no filme como uma pessoa bem popular e que agrada tanto a Corte quanto os mais liberais, seja por seu figurino próprio ou por seus discursos e discussões sobre liberdade. A menina Georgiana, ao contrário da maioria das personagens de tais filmes, realmente queria se casar com alguém importante e se mudar para um Castelo. Porém, como você já deve saber, aos poucos ela vai entendendo que não é amor aquilo que existe entre o casal. O Duque quer um filho homem de qualquer maneira, a Duquesa só "consegue" duas filhas mulheres, por exemplo.
Sua personalidade menos conformista a permite questionar o porquê das traições do marido, tão comuns à época. E a gota d'água passa a ser a situação ridícula de ver outra família sendo constituída em sua própria casa. Depois disso ela passa a se questionar mais e a levar a sério seu desejo de mudança. O senso de justiça de Georgiana é perfeito e A Duquesa aos poucos vai colocando o espectador no lugar da personagem. Ao final você talvez não saiba como julgar as escolhas que a mulher vai tomando ao longo da vida.
Em nenhum momento o roteiro cai num lugar-comum, mas mesmo assim não espere nada muito dinâmico. É aquela produção caprichada em que nada parece estar fora do lugar (roupas, cenários, atuações, trilha). Mas o roteiro acerta bastante em mostrar como cicatrizes vão aparecendo na vida das pessoas, transformando uma adolescente que sonhava em casar com seu Príncipe na Duquesa de Devonshire que você não justifica mas compreende. É um filme muito bonito e que merecia fazer mais barulho na sua passagem pelos cinemas. Nota 7
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